livro | Esperar não é saber: arte entre o silêncio e a evidência, 2015
Esperar não é saber: arte entre o silêncio e a evidência, é resultado da pesquisa do historiador André Mesquita que, a partir da análise de trabalhos de artistas e ativistas, documentos desclassificados, notícias, fotografias e vídeos, reflete sobre a violência praticada como política de Estado e sobre o potencial crítico de ações artístico-políticas ocorridas muitas vezes à margem do sistema de arte. Este projeto foi contemplado pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Nacional de Artes – FUNARTE no Edital Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais 2014.
livro | Desinventario: Esquirlas de Tucumán Arde en el Archivo de Graciela Carnevale, 2015
Autores: Graciela Carnevale, Marcelo Expósito, André Mesquita e Jaime Vindel
Este libro compendia y somete a reflexión una selección del archivo atesorado por Graciela Carnevale en Rosario (Argentina), actualmente reconocido como una de las principales fuentes para el conocimiento de las transformaciones del arte experimental y de vanguardia latinoamericano en el clima de las utopías sociales y los movimientos revolucionarios del ciclo global del ‘68. Su núcleo está compuesto por el grueso de los documentos originales del proyecto Tucumán Arde (1968) y del Grupo de Vanguardia de Rosario, comprendiendo asimismo muestras de las relaciones entre vanguardias artísticas y políticas de la Argentina y algunos otros países de América Latina durante las décadas de los sesenta-setenta. Este volumen intenta ser fiel a la condición meta-archivística y auto-reflexiva del archivo de referencia, el cual ha ido incorporando a lo largo de las décadas el resultado de su propio despliegue público y de sus sucesivas recepciones históricas. Desinventario es un proyecto interno al archivo: busca tanto restituir el contexto originario de sus documentos como reactivar su memoria con el fin de inspirar las nuevas prácticas artísticas politizadas del presente.
livro/ensaio | “Noises in the Concrete: Artistic Activism in São Paulo”. Publicado em Global Activism: Art and Conflict in the 21st Century, editado por Peter Weibel, 2015
Today political protest often takes the form of spontaneous, noninstitutional, mass action. Mass protests during the Arab Spring showed that established systems of power—in that case, the reciprocal support among Arab dictators and Western democracies—can be interrupted, at least for a short moment in history. These new activist movements often use online media to spread their message. Mass demonstrations from Tahrir Square in Cairo to Taksim Square in Istanbul show the power of networked communication to fuel “performative democracy”—at the center of which stands the global citizen. Art is emerging as a public space in which the individual can claim the promises of constitutional and state democracy. Activism may be the first new art form of the twenty-first century.
global aCtIVISm (the capitalized letters form the Latin word civis, emphasizing the power of citizens) describes and documents politically inspired art—global art practices that draw attention to grievances and demand the transformation of existing conditions through actions, demonstrations, and performances in public space. Essays by leading thinkers—including Noam Chomsky, Antonio Negri, Peter Sloterdijk, and Slavoj Žižek—consider the emerging role of the citizen in the new performative democracy. The essays are followed by images of art objects, illustrations, documents, and other material (first shown in an exhibition at ZKM Center for Art and Media, Karlsruhe) as well as case studies by artists and activists.
tese | Mapas Dissidentes: Proposições Sobre Um Mundo em Crise, 2013
Esta tese é uma investigação sobre um conjunto de mapas e diagramas produzidos por artistas e ativistas entre as décadas de 1960 e 2010, a partir de diferentes contextos de transformação social, política e econômica em momentos de crise, de conflito e de formas potenciais de resistência. Através de documentos como catálogos, manifestos, artigos, fotografias, documentários, obras de arte, reproduções de mapas e entrevistas, a pesquisa realiza uma análise sobre esse conjunto de mapeamentos desenvolvidos por três gerações de artistas. No primeiro capítulo, este trabalho examina os jogos e mapas realizados nos anos 1960 e 1970 pelo sueco-brasileiro Öyvind Fahlström (1928-1976) durante as tensões geopolíticas da Guerra Fria (1947-1991) e as mudanças estruturais e organizacionais do capitalismo global na década de 1970. No segundo capítulo, a tese discute a obra do norte-americano Mark Lombardi (1951- 2000), artista que, durante a década de 1990, procurou mapear com suas estruturas narrativas redes internacionais de poder e transações financeiras obscuras envolvendo bancos, governos e elites dominantes da sociedade neoliberal. O terceiro capítulo trata das práticas de contracartografia conduzidas entre os anos 1990 e 2010 pelos coletivos de arte ativista Bureau dÉtudes (França), Counter-Cartographies Collective (Estados Unidos) e Iconoclasistas (Argentina). Com base nas articulações entre arte contemporânea, ativismo político e cartografia crítica, a tese considera que os mapeamentos realizados por esses artistas-ativistas trazem experiências importantes de produção de conhecimento e contribuem para a visualização das relações de poder no mundo contemporâneo, opondo-se também aos mapas supostamente imparciais, objetivos e naturalizantes do mundo guiados por interesses corporativos, militares e governamentais.
Nota em inglês sobre a tese no blog “Making Maps”, editado por John Krygier e Denis Wood
livro | Insurgências Poéticas: Arte Ativista e Ação Coletiva
Annablume/Fapesp, 2011
Insurgências poéticas: arte ativista e ação coletiva aborda as relações entre movimentos sociais e um conjunto recente de ações artísticas que eclodiram nos Estados Unidos, França, Espanha, Canadá, Argentina e Brasil entre 1990 e 2000. Nestas duas últimas décadas, novas formas de cooperação e de participação social cruzaram as fronteiras do mundo. O advento de uma arquitetura virtual pelas redes de comunicação via internet e o acesso às novas tecnologias permitiram que diferentes grupos se organizassem em uma resistência global contra as grandes corporações e o neoliberalismo econômico. Aproximações que permitem pensar em práticas nas quais a política não aparece simplesmente isolada ou acrescida à arte como mero acessório temático ou estético, mas um componente intrínseco de sua existência.
Duas características importantes dessas práticas são analisadas detalhadamente por André Mesquita. A primeira refere-se às relações entre arte e ativismo. Entende-se por ativismo uma atividade ou manifestação que visa mudanças sociais e/ou políticas. Basicamente, essas relações se dão a partir da segunda característica aqui investigada: o emprego de ações coletivas. Este trabalho reflete sobre os conceitos e objetivos de uma arte coletiva e engajada socialmente, considerando seus modos de experimentação estética e expressão política.
e-book | Insurgências Poéticas – entrevistas, 2011
As entrevistas editadas neste e-book foram realizadas entre 2005 e 2007, e fazem parte da pesquisa para o livro Insurgências Poéticas: Arte Ativista e Ação Coletiva, publicado em 2011. As entrevistas apresentam tamanho, conteúdo e percurso variados, e não foram dispostas de maneira cronológicas, mas de acordo com os teóricos, coletivos e artistas citados durante os capítulos do livro.
O e-book contém entrevistas com: Gregory Sholette, Geert Lovink, Guerrila Girls, ACT UP, Beatriz da Costa, subRosa, Yomango, The Yes Men, Mark Dery, Stewart Home, Adbusters, Negativland, BUGA UP, Billboard Liberation Front, Carly Stasko, Jorge Rodriguez-Gerada, Mario Ramiro, Poro, Entorno, Grupo de Interferência Ambiental, Graziela Kunsch, Contrafilé, Frente 3 de Fevereiro, A Revolução Não Será Televisionada, Cia. Cachorra, Fabiane Borges, Esqueleto Coletivo e Mariana Cavalcante.
textos, ensaios e entrevistas |
O segredo e o seu duplo (2015)
Verbetes publicados no Vocabulário político para processos estéticos (2014), projeto de Cristina Ribas.
La conciencia colectiva en el Siglo XX (2014)
Versão em espanhol do primeiro capítulo de Insurgências Poéticas. Traduzido por El Secretariado Bilingüe.
Entrevista realizada por Stephen Wright e Mabel Tapia (em francês).
Contra a história oficial: narrativas do ativismo nas ruas (2012)
Sobre a arte das pequenas coisas (2011)
Publicado no livro Intervalo, respiro, pequenos deslocamentos (2011), do Poro.
Anotações sobre um mapa de conflitos (2011)
How to transfigure Mickey in order to assassinate him in combat (2010)
Ruidos en el concreto: activismo artístico en São Paulo (2009)
A imaginação coletiva do espaço social (2009)
Resistência biopolítica: uma entrevista com Alex Villar (2006/2012)
Arte-Ativismo: interferência, coletivismo e transversalidade (2006)
exposição |Politicization of Friendship /
Politizacija prijateljstva, 2014
Museum of Contemporary Art Metelkova /
Moderna Galerija, Liubliana
Curadora: Bojana Piškur
Co-curadores: Isabel García Pérez de Arce e André Mesquita
Projetos especiais: Miklavž Komelj e Branka Stipančić
The exhibition Politicization of Friendship therefore attempts to encompass certain aspects of “participation”, for instance collective artistic production, solidarity, interaction and collaboration between artists in different parts of the world where the art system was not only underdeveloped, but also completely indifferent towards alternative artistic practices. Some of the typical characteristics of Eastern European and Latin American spaces and their understanding of collectivity and collaboration include informal alternative art spaces, apart-art, art collectives, collective creativity, self-organizing, “self-historicization,” etc.
exposição | Perder la forma humana: Una imagen sísmica de los años ochenta
en América Latina
Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Museo de Arte de Lima e Muntref
Projeto: Red Conceptualismos del Sur
Perder la forma humana plantea una imagen de los años ochenta en América Latina que establece un contrapunto entre los efectos arrasadores de la violencia sobre los cuerpos, y las experiencias radicales de libertad y transformación que impugnaron el orden represivo.
Cuerpos destrozados/cuerpos mutantes. Entre el terror y la fiesta, los materiales reunidos muestran no sólo las secuelas atroces de la desaparición masiva y la masacre bajo regímenes dictatoriales, estados de sitio y guerras internas, sino también los impulsos colectivos por idear modos de vivir en continua revolución.
sobre | André Mesquita
Esta página reúne referências de alguns livros, textos, pesquisas e projetos que realizei nos últimos anos, e que transitam sobre as relações entre arte, política e ativismo. Espero atualizá-la periodicamente.
Obrigado pela visita.
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